sábado, 19 de setembro de 2015

PALAVRA PASTORAL – RAIZ DE AMARGURA. (Hb. 12:15)









Minhas  e meus irmãos hoje eu gostaria d refletir com vocês sobre sob o tema acima. A amargura que deixa raiz. Quantas vezes lemos este texto, mas não paramos para pensar sobre isso. Mas a verdade é quase sempre mantemos raízes de amargura em nossos corações. Essas raízes não ficam na superfície. Alias, todas as raízes, ficam nas profundezas.  Quando as raízes são superficiais não conseguem sustentar o peso das árvores. Elas (as raízes) precisam ser profundas. Quanto mais profundas maiores a sustentação das árvores e mais difíceis de serem arrancadas. Assim são as raízes. Existe um tipo de erva daninha chamada tiririca que dificilmente se consegue exterminar com as raízes dela. Você pensa que arrancou e ela brota novamente.
Mas eu não quero falar de ciências botânicas e nem de agronomia. Quero o falar de pessoas, seres humanos. Mas pessoas têm raízes em suas vidas? Sim. E muitas vezes essas raízes são profundas. Quando elas são raízes de coisas boas, amém. Nesse  caso quanto mais profundas melhor. Porém o problema é quando são raízes de amargura, de coisas ruins. A isso chamamos de raízes de amarguras. São coisas que ficaram em nossa alma. Pode ser uma mágoa em relação a alguém, Uma conversa mal terminada  ou quem sabe nem terminada  não resolvemos o problema e ficamos machucados (as). Se isso não for tratado vai se enraizando em nós e essas raízes se tornam profundas e muito mais difíceis de serem arrancadas. São as tiriricas da alma.
Por isso a Palavra de Deus recomenda para não termos raízes de amargura dentro de nós. Para não termos esse tipo de raízes em nós é necessário que sejamos tratados por Deus. Quando sentimos que estamos mal em relação a uma pessoa ou situação é preciso buscar ajuda imediatamente. Quanto antes melhor. Eu sei que nós temos muita facilidade de guardar mágoas das pessoas. Mas sei também que ao invés de buscarmos ajuda vivemos projetando as nossas amarguras nos outros ou nas outras. Quantas coisas falamos que uma pessoa fez ou não fez, é ou não é, que não tem nada a ver com essa pessoa mas com nossa vida amarga. Ao eliminarmos essa amargura precisamos ter o cuidado para não deixarmos nenhuma raiz, pois se isso acontecer a raiz brotará e se tornará árvore de amargura em nós novamente. Por essa razão tem gente que vive esse efeito sanfona. Vai e volta. É porque não extirpa o mal pela raiz sem deixar nada para traz.
Amados nós achamos que o mal está nos outros, na Igreja, no pastor, em nosso chefe, em nosso cônjuge  mas o mal pode estar em nós mesmos. São raízes de amarguras que ficaram em nós.
Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude nesse processo de cura e libertação. O povo e Deus não pode ser escravo disso. Deve ser um povo livre em Cristo. Sem mágoas e sem amarguras na alma.
Se ofendermos a alguém devemos pedir perdão enquanto é tempo. Não deixemos essa brecha para o inimigo entrar. Se falarmos mal de alguém busquemos consertar isso o quanto antes possível.  O ofendido também não deve viver em função da ofensa recebida, mas liberar perdão para que isso não venha a se tornar raízes de amargura e posteriormente em árvore de amargura. Amém.
Rev. Jesué Francisco da silva.

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