sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O QUE COBRAM EM NOSSAS CONTAS DE ÁGUA E OUTRAS





Meus amigos e minhas amigas gostaria de denunciar a roubalheira que fazem em cima das nossa contas de Luz. Vou mostrar como exemplo uma conta que recebi hoje. Mas em anteriores também já havia. Comecei a notar vendo o o número de kw. sendo cada vez menor e o valor cada vez maior.. Vejam: Em R$ 151,94 na conta vieram: transmissão: 2´99, distribuição: 18,37, perdas: 7,14, encargos: 19,99, tributos: 44,17, PIS/PASEP: 0,73%, CONFINS: 3,34%, mais ICMS que chegou à R$ 37,99. Ou seja é uma roubalheira ao consumidor sem tamanho. Publique isso. Cobram desde os giros dos motores das turbinas, o envio d energia nos cabos até nós, manutenção, distribuição, perdas, encargos e tributos. O consumidor para tudo e a companhia recebe livre. Onde estão os nossos políticos de Brasília? No gabinetes certamente brigando por cargos pessoais. Povo mobilizemo-nos para acabarmos com essa roubalheira que dilapida os bolso já quase vazio dos cidadãos e das cidadãs comuns. Veja o que você está pagando junto com tua conta de Luz e que são visivelmente roubo, abuso. Com a conta de água acontece algo parecido. Observem. Parece pouco. Mas quantas mil pessoas estão pagando isso por mês e pensem no lucro dessa gente inescrupulosa e no falta de sensibilidade e atitude de nosso governo que mesmo dando a conseção é o órgão controlador mas que não faz nada.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

COM VISTAS AO CONCÍLIO GERAL 2016.





















COM VISTAS AO CONCÍLIO GERAL 2016.
Meus irmãos e minhas irmãs hoje eu gostaria de meditar com vocês mais uma vez sobre a Igreja verdadeira de Jesus Cristo. Primeiramente vejamos a forma como o próprio Jesus identifica a sua Igreja. Ele está perguntando aos discípulos quem os homens diziam ser Ele. Os discípulos começam a responder de uma forma vaga: “Uns dizem que o senhor é um dos grandes profetas, outros dizem que o Senhor é Elias”. Diziam isso até porque própria Bíblia diz que Jesus viria no espírito de Elias. Claro que isso não tem nada a ver com a doutrina kardecista da reencarnação. Ou seja, Jesus seria o Elias reencarnado, Não é isso. Mas sim viria agindo e pensando como Elias. Jesus então particulariza a pergunta: E vós, quem dizeis que eu sou? Ou seja, e vocês que estão próximos a mim o que acham? Quem eu sou para vocês? Certamente devem ter ficado quietos por um instante até que Pedro responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” Vem então a fala de Jesus: Bem-aventurado és Simão Barjonas! “Porque não foi a carne nem o sangue que te revelaram, mas meu Pai que está nos Céus”. Ou seja, Você falou pelo Espírito Santo. Bom até aqui nada sobre a Igreja. Mas Jesus diz a Pedro, “Também te digo que tu és Pedro (Rocha firme) e sobre essa Pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei a chave do Reino dos Céus. O que ligares na terra terá sido ligado nos Céus e o que desligardes na terra terá sido desligado nos Céus. Aqui Jesus não está falando com Pedro e sim com a Igreja que acabara de inaugurar sobre a firmeza da confissão de Pedro e o entendimento espiritual com que Pedro por revelação o reconhecera. Por isso Jesus dá a essa Igreja recém-inaugurada, a investidura de poder para legislar sobre ligar e desligar pessoas no Reino dos Céus.
No entanto eu ainda não entrei no assunto que me chama a atenção. Uma pergunta que não quer calar em mim: O que é a Igreja para nós. O que e quem reconhecemos como a verdadeira Igreja de Cristo hoje em dia? Será que sabemos? Sem dúvida a maioria responderia que sim. Mas eu insistiria, sabemos mesmo? Falo assim baseado em nosso comportamento no trato da Igreja ou das coisas relacionadas à Igreja. Para muitos a Igreja é o prédio onde o povo se reúne para o culto. Para outros a Igreja são as organizações que temos em nossas congregações.  Existe um grupo para quem a Igreja é a Instituição. Esse grupo é mais seleto. Mas é um grupo forte em nossas Igrejas. São pessoas que fazem as Leis institucionais e velam sobre essas instituições para serem cumpridas à risca.  Para essa Gente a Igreja são as instituições, a Igreja é aquilo que as “Leis” dizem. Eu diria sem nenhum medo de cometer uma aberração teológica que esse grupo não sabe quem ou o que é a Igreja verdadeira de Cristo e nem quem é o Cristo da Igreja. Jesus sempre tratou das coisas relacionadas ao Reino de Deus de forma simples, objetiva e sem legalismos. Quem era legalista era os “religiosos” contra quem Jesus sempre estava, e ainda está contra. O que esses “religiosos” institucionalizados sempre mostravam à Jesus eram os preceitos legais.  Como por exemplo: A lei diz que não se faz nada ao sábados. Como podes curar no sábado? Diziam: “Existem outros dias na semana para serem curados. Porque vêm aos sábados”? Como quem diz: A Lei diz que não se pode fazer nada aos sábados. Mas vocês me diriam, pastor hoje nós não nos comportamos mais assim. Será que não? Eu jamais diria que não, observando como estamos presos às instituições. Estamos com as mãos algemadas pelo o institucional e com os nossos tornozelos presos com as grandes bolas de chumbo que o institucional impõe. Assim emperramos a caminhada da Igreja e criamos dificuldades enormes para a obra de Deus se desenvolver plenamente e prendemos os pés da Igreja para não deixa-la caminhar com desenvoltura. Em muitos casos o Institucional fala mais alto do que a Graça e a misericórdia de Deus. Nós nos esquecemos de que o institucional nada mais é do um complexo de leis que nós mesmos fizemos que é bom, mas em muitos casos pode atrapalhar e temos que ter discernimento para não permitir que o institucional se transforme em empecilho para a Igreja de Cristo realizar sua obra. Mas pastor nós não fazemos isso. Não mesmo? Vejamos com honestidade a complexidade e a inflexibilidade das nossas “Leis”. É sempre bom lembrar que Jesus disse: O sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa da sábado. Ou seja, A lei foi feita para beneficiar as pessoas e não as pessoas para beneficiarem a lei. Jesus chama a atenção para isso quando diz: “Vocês não viram o que fez Davi quando ele e os seus companheiros tiveram fome em um dia de sábado? Como entraram no campo e colheram espigas para comerem?” Meus amados irmãos e minhas amadas irmãs a lei precisa ter flexibilidade. Sem isso ela se torna aquilo que Jesus disse: “Ai de vós escribas e fariseus! Que atais fardos pesados e os colocais sobre os ombros dos outros. Mas vós mesmos nem com um dedo os quereis tocar”. “Túmulos caiados...” Não estou dizendo que a lei em si e ruim. Precisamos de leis e na Igreja também. Mas as pessoas precisam ser levadas em conta quando um preceito legal as prejudicam. Nesse caso devemos ficar com as pessoas. Por sermos humanos temos sempre um problema: O perigo de sermos tendenciosos ao criarmos as nossas leis. Estamos enquanto Igreja Metodista no Brasil para realizar mais um Concílio Geral onde vamos mexer com as nossas leis. Pensemos nisso. Será que o quê está sendo criado ou insistindo em manter não estaria prejudicando pessoas e até mesmo a própria Igreja? Seria muito bom que procurássemos “ter a mente de Cristo” para fazermos, mantermos ou alterarmos as nossas leis fazendo o que Cristo faria se estivesse em nosso lugar.  Para o quê e para quem Jesus estaria voltado?  Quem ou o quê seria o seu alvo? Sem essa reflexão nós corremos o risco de não estarmos sabendo ainda quem é Jesus e muito menos quem é e o que faz a sua Igreja neste mundo. Ser inflexível sempre, é bom ou ruim? Depende do contexto. Se minha inflexibilidade não levar em conta as pessoas com suas dores, necessidades e angústias eu não passo de um legalista e estou diametralmente em linha de colisão com Jesus Cristo e seus ensinos. A Igreja tem autoridade dada por Jesus. Mas também tem responsabilidade e precisa agir com sabedoria e sobre tudo no exercício do amor. Saber quem é Jesus é exatamente o reconhecimento automático disso. Tenhamos muito cuidado na elaboração de nossas leis. Oremos para que o próximo Concílio Geral de nossa Igreja brasileira do qual uma de nossos membros em Lins é delegada, não deixe erros anteriores permanecerem e nem cometam outros. O sucesso da Missão depende disso. Jesus Não estava contra a lei. Ele disse que veio para cumpri-la. Ele estava contra a inflexibilidade de um legalismo que cegava e prejudicava as pessoas. Eu também jamais estaria contra as leis e sei que elas são necessárias e boas. Mas quando são inflexíveis cegam, prejudicam e machucam as pessoas. Amém.
Rev. Jesué Francisco da Silva.

É HORA DE PENSAR À CURTO PRAZO NOS PASTORES E PASTORAS METODISTAS QUE A IGREJA APOSENTOU.










É HORA DE PENSAR À CURTO PRAZO NOS  Estou na terceira geração de metodistas. Portando conheço muito bem essa Igreja. Não tínhamos preocupação com aposentadoria de pastores e pastoras. Conheci muitos que depois de aposentados, pois solicitaram, (sim porque era assim) as suas aposentadorias aceitaram o desafio de uma, duas, ou mais nomeações e ficaram trabalhando quase que o mesmo tempo de antes depois e produziram muito com suas experiências.  Conheci e conheço um que com um pouco mais de oitenta anos foi eleito delegado ao Concílio Geral e nesse ele votou inclusive para eleger alguns dos que ainda são Bispos da Igreja até agora.  Em Lins, por exemplo, O Rev. Carlindo depois de estar aposentado em Brasília aceitou o desafio de vir para Lins. Posso dizer com segurança absoluta que foi um dos melhores pastores que a Igreja teve em Lins. Foi quem tirou a Igreja da letargia e do anonimato em      que se encontrava. Ele já rondava os oitenta anos e fez um grande trabalho aqui. Mas com o trabalho secular sem estabilidade a procura pelo pastorado e por mais estabilidade financeira muito têm crescido e o quadro ficou saturado o que levou a Igreja a ter que descartar os mais velhos para dar espaço aos novos. A renovação é boa. Porém deve acontecer naturalmente sem a necessidade de descarte os mais velhos que ainda estão com saúde e produzindo.  Só que esses velhos e eu sou um deles, tiveram que pastorear até quatro Igrejas ao mesmo tempo por falta de pastores. Naquele tempo era mesmo por vocação, por chamado de Deus. Hoje pelos motivos acima mencionados ou outros, nem sempre vocação ou chamado de Deus.
Falo do sustendo até por uma questão de justiça, desses homens que doaram sua vidas integralmente ao pastorado e por isso mesmo não sabem fazer outra coisa e terem sido levados a contribuírem para o INSS obrigatoriamente na condição de autônomos por incompetência da Igreja em gerir seu fundo de pensão particular agora só têm o mísero benefício do INSS. Mas tudo indica que o INSS vai ser exsolvido no Brasil em seis anos. Por isso a Igreja tem de pensar no sustento dessa gente a quem ela deve e muito, antes que seja tarde de mais. Quem vai sustentar os pastores que a Igreja tanto se apressou em aposentar? Pensem nisso povo metodista. Creio que não. Nem acompanharam o que está acontecendo com a aposentadoria oficial no Brasil.
Fomos instados a deixar os nossos trabalhos seculares para dedicarmos integralmente à Igreja. Na década de setenta Um Concílio Geral determinou que todos os pastores que quisessem trabalhar fora seriam colocados em disponibilidade. Para estudar o pastor teria que pedir licença e era muito difícil a Igreja deixar. Conheço vários que estudaram meio que escondidos. Essa Igreja tinha um fundo de pensão particular. Mas por má gestão veio à falência. Jogaram os pastores nas mãos do INSS e isso obrigatoriamente. Agora estão jogando esses pastores nas mãos de um sistema falido e deficitário na Brasil que o que tudo indica vai entrar em insolvência nos próximos seis anos. Em breve. E agora? Vocês acham isso justo? Sei que a grande maioria que aí está defendendo essa lei não viveram os momentos que mencionei acima quando fomos proibidos de fazer trabalho fora. Poderia essa Igreja agora deixar esses pastores numa posição tão ruim assim? Isso é justo? Quando eu recebi a carta de meu bispo, na época Bispo Oswaldo dias da Silva com o prazo para decidir se ficaria na ativa sem secularizar ou e iria secularizar e ser colocado em disponibilidade eu era jovem e tinha dois empregos. Mas finalmente abri mão dos dois e fui para outra cidade onde sofri muito vivendo com um terço que vivia antes numa inflação galopante nos fins dos anos setenta. Mas fiz pelo chamado, pela vocação o voto que eu havia feito ao meu Deus. E agora? Isso foi levado em conta? Não. Nem se pensou ou se discutiu a respeito. Pergunto a todos os que votaram pela manutenção de Lei da parada obrigatória: A Igreja está sendo justa com isso? Essa gente será colocada à mercê da sorte se Deus nãos lhes abrir outras portas. Gente, cuidado! O que está em jogo são pessoas que Deus chamou para pastorear sua Igreja. Eu espero que encontrem uma maneira de consertar isso. O INSS além e péssimo vai acabar. Igreja não deixe para pensar depois. Pensa já. Recolha todos aqueles e aquelas que estão saudáveis e querem continuar na ativa de algum modo. Encontrem uma maneira. Não casse quem Deus chamou. Não os sacrifique. Trabalhei na roça com tudo. Aprendi lá que, para amansar um garrote tínhamos que colocar um boi bem velho de um lado da canga e o novo do outro lado. O garrote pulava o dia todo, mas depois ia aprendendo om o velho e ficava bom. Qual a moral da história. Ensinem os moços e moças que estão entrando ao lado dos velhos e não queiram colocar os jovens como tutores dos velhos porque as coisas funcionam no lado oposto. Temos que usar a experiência dos velhos somada à força física dos jovens. As empresas seculares estão fazendo isso. Por que a Igreja insiste em andar na contramão? Se realmente a Igreja não voltar atrás nisso o preço a ser pago será muito alto. E quem vai cobrar é Deus. Faço minhas as palavras do Bispo Carlos no 20º Concílio Geral quando disse: Deus vai cobrar isso de nós ali na frente. Chamaram-no de ridículo e disseram que ele não deveria ser exposto daquele jeito. Ele não se expôs. Foi a Igreja quem o colocou nessa situação. A ele a mim e a muitos outros e outras em todo o Brasil.