sexta-feira, 26 de junho de 2015

A IGREJA DEVE ESTAR EM COMUNHÃO (Sal. 133:1)









Minhas irmãs e meus irmãos hoje eu gostaria muito de meditar com vocês sobre o comportamento de nossas Igrejas e o porquê não vivemos não em unidade. Nós sabemos que é necessário que tenhamos unidade na Igreja de Jesus. Mas tem sido uma luta esse trabalho porque nem sempre estamos vivendo em unidade. Da palavra unidade vem a palavra comunidade que significa comum unidade.
Mas se sabemos que o povoo de Deus precisa viver assim porque não vivemos? Não vivemos porque somos egoístas e agocentristas. Mesmo sendo membros da mesma Igreja, ouvindo e falando isso o tempo todo cada um de nós tem o seu projeto pessoal e individual. o problema maior ainda é que lutamos para impor o nosso projeto e nos sentimos perdedores quando esse projeto não é o vencedor no grupo. Eu tive um grande amigo que sempre dizia em suas pregações: No campo político brasileiro e no mundo quando alguém perde uma eleição vira oposição ao invés de somar forças ao vencedor e fazer a coisa andar melhor. Na Igreja dizia ele, é a mesma coisa.  Quando um projeto nosso não é o aceito pelo grupo nos transformamos em perseguidores do projeto vencedor enquanto que o correto seria darmos todo apoio ao vencedor porque foi aprovado pela maioria e certamente é o melhor para a Igreja em sua caminhada. Mas não funciona assim. Com isso vem o constante clima de tensão. Perdemos a alegria e a vontade de trabalhar porque não foi o que propusemos que venceu. Que pena! Que desastre! Isso na obra de Deus é um veneno mortal. Faz a Igreja intoxicada, patinar o tempo todo. Depois começamos a “caçar as bruxas”. De quem é culpa? Onde está a responsabilidade? Seria do pastor da Igreja? Seria da liderança? Pode até ser, mas na maioria dos casos não. O problema é consequência da nossa falta de unidade.  A Palavra de Deus diz: c Como poderão andar dois juntos sem que haja entre eles acordo? (Amós, 3:3) Sem acordo cada um vai para um lado, cada um puxa para um lado e a corda pode estourar no meio e os dois caírem de costas e frustrarem em suas pretensões.
Eu posso e devo apresentar meus projetos para a Igreja. Porém devo esperar que o grupo possa ver também os dos outros irmãos e irmãs e escolha o mais adequado para o momento e que poderá não ser necessariamente o meu. Em sendo assim eu devo entrar na obra apoiando o projeto vencedor e somar forças para que ele seja mais forte e a Igreja caminhe bem.
Vocês já perceberam que em todas as Igrejas existe sempre um mal estar? Deveria ser o povo mais feliz e não é. Sempre alguém está de bicão com alguém. Quase sempre é por alguma coisa dentro da própria Igreja. Mas eu posso lhes assegurar que não é por causa da Igreja ou de seu trabalho, mas por conta de nossas pretensões em querer que a nossa ideia seja a melhor. Ao percebermos que não é a melhor, que não foi a aceita iniciamos as críticas oposicionistas aos outros que também não gostam e começam as “briguinhas” idiotas entro das Igrejas. Vocês percebem? O problema não é da Igreja e sim nosso.
Tudo isso por falta de visão correta do que seja a Igreja de Cristo. Somos um corpo e não pode haver divisão no corpo. Um membro não pode puxar para si todo o mérito de uma ação positiva, mas também não pode ser responsabilizado sozinho por algo que não deu certo. Enquanto corpos têm de sentar junto fazer uma avaliação sincera para corrigirmos a rota.
Um exemplo bem claro disso está na seguinte possibilidade de acontecer, pois é frequente isso. Alguém tem um programa aprovado por toda a Igreja a ser realizado no ano em época tal e tal. Vai à frente fala disso, avisa nos Boletins, o pastor fala e ninguém escuta. E não escuta porque não ouviu. Não escuta porque não é sua prioridade. Quando vem a época da realização as pessoas colocam outra realização também relevante na mesma data e horário e começam a “brigar” dizendo que foram desprezadas, que ninguém está se importando com o seu programa o que não é absolutamente verdade. Isso tudo é consequência, repito, da falta unidade no corpo de Cristo. A gente coloca uma programação sem nem querer saber se já tem outra. Isso porque estamos focados em nós mesmos e não no todo. A nossa visão de Igreja foi adulterada e estamos focados em nós mesmos, em aquilo que nos interessa em detrimento do resto.
Meu apelo é que sejamos mais humildes, mais compromissados com o Reino de Deus, com a Igreja enquanto grupo (corpo de Cristo) e muito menos conosco mesmos. A Palavra de Deus diz cada um considere os outros superiores a si mesmo. (Fil. 2:3) Isso vai afastar o fantasma do mal estar dentro das Igrejas e tornar as pessoas realmente próximas umas das outras e a viverem como irmãs, fraternalmente.
O Salmo lido acima diz que Deus quer se sente prazeroso quando as pessoas vivem juntas e em paz. Em uma versão em inglês diz assim no Salmo 133: É bom e prazeroso quando o povo de Deus vive junto em paz (The youth Bible) A Bíblia da mocidade, jovem.  The youth Bible uma versão britânica para jovens. Amém
Rev. Jesué Francisco da Silva.

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