quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

PALAVRA PASTORAL – FAZER OBRAS QUE JESUS FAZ E AINDA MAIORS??!! (Jo. 14:12-14)




Meus irmãos e minhas irmãs hoje eu gostaria de meditar com vocês sobre essa palavra de Jesus. Ficamos impressionados. Porque abemos quais fara e são as obras que Jesus fez e faz. São grandiosas. Mas é interessante que procuremos saber o que Jesus entende por grandeza de obras. Para isso chama  a atenção para as palavras do próprio Jesus que dizem: Entre os nascidos de mulher não há um maior do que João. (Mt. 11;11; Lc. 7:28) Bem então veremos o que faz João par ser considerado tão grande por Jesus. Vemos João fazendo milagre? Não. Expulsando demônios? Não. Ressuscitando mortos? Também não. Mas o que ele fez de tão grande então? Pregou a Palavra de Deus. Era um homem simples e tinha uma vida bem diferente dos demais de seu tempo. E em que consistia a pregação de João? Vejamos: “Raça de víboras! “Raça de víboras”! Quem vos ensinou a fugir da ira vindoura? Arrependei-vos e crede no evangelho”. João preparou o caminho do Senhor Jesus e finalmente enfrentou a morte e foi degolado na prisão por condenar o pecado da amante do Rei Erodes. Aos nossos olhos humanos não há uma lista de feitos extraordinários no currículo de João Batista, Mas aos olhos de Deus sim. Esse é o nosso grande problema quando avaliamos as pessoas envolvidas na obra de Deus. Vamos muito pelo que aparece, pelo externo,  pelo extraordinário e os valores de Deus são outros. Por isso crescimento e grandeza para Deus nem sempre significa aquilo que pensamos. O Senhor olha onde o trabalho ou aquilo que fazemos estão realmente provocando mudanças nas pessoas. Mudanças verdadeiras. Essas mudanças não são aparências externas e acontecem no intimo de cada pessoa que vê Cristo em nós e ouve o que pregamos sobre Ele e como pregamos. Sem deixar o eixo de nossa reflexão eu gostaria de dizer o grande não é quem promove grandes movimentos e nem quem tem os holofotes  voltados para si nos palcos da vida. Mas quem vive o grande amor de Deus em seu coração. Creio que além de curar doentes, ressuscitar mortos, expelir demônios Jesus exercia o maior de todos os dons, pois Ele Jesus demonstrou em vida foi a capacidade de amar. E nós que tanto queremos fazer até mais do Ele e evocamos o texto bíblico para defendermos essa ideia? Amamos como ou mais do que Jesus? Aqui está o “X” da questão meus irmãos e minhas irmãs. Queremos poder somente para sermos considerados os grandes. João Batista dizia; Importa que Ele (Jesus) cresça e que diminua. Por isso na avaliação de Jesus não há nascido d mulher que tenha o tamanho de João Batista. Mas e nós? Quem é o grande pastor em nossa Igreja? O que realizou tantos e tantos batismos? O que tem os cultos com os templos lotados? Não é assim que avaliamos os nossos pastores? Quem são “os caras” para nós aqui na Igreja na hora de uma avaliação do trabalho pastoral? É triste o fato de ermos cobrados por números como se o Reino de Deus fosse só isso.  Alguém pode até não batizar ninguém e também não promover grandes movimentos e ser o maior diante dos olhos de Jesus. Creio que seremos cobrados como líderes da Igreja no grande dia do Senhor por sermos assim. Por avaliarmos os seus servos obreiro usando esse critério empresarial. Critério enganoso e secular. Nós estamos falando de outros valores, os valores do Reino de Deus. Lembrem-se João Batista não fez milagres a foi considerado grande por Jesus. Eu sinceramente acredito que não somos aquela Igreja que gostaríamos de ser e nem numericamente crescemos como deveríamos crescer parque estamos com uma visão equivocada sobre a Igreja de Cristo, sobre os verdadeiros valores do Reino de Deus. Deus vai cobrar isso das autoridades da Igreja, vai cobrar de cada um de nós que temos nos preocupado muito mais com o institucional do que com a Palavra de Deus. Fazemos um Livro de Leis chamados Cânones e temos mais reverência a ele do que a Palavra de Deus. Tudo bem. Eles devem existir. Mas para ajudar e não para atrapalhar criando dificuldades para trabalharmos as vidas que precisam ser salvas. Tenhamos cuidado com a maneira que olhamos para o institucional. O sábado foi feito por causa do homem não o homem por causa do sábado.
Vejamos o que realmente tem relevância m nossas leis e o que não tem. Quem são as pessoas que realmente estão produzindo e as que somente estão com um discurso politicamente correto, mas vazios de Deus. Não tocam a ninguém e nem provocam mudanças genuínas nas pessoas. O nosso Concílio Geral está chegando. Oremos para que coisas que só tem valores  enquanto instituição mesmo que sejam religiosas, sejam revistas  sedam lugar para a cristalina Palavra de Deus. Não falo contra a instituição e sim quando ela toma o principal lugar em nós e em nossas Igrejas. Pensemos nisso. A Lei canônica diz isso e isso. Ok. Mas o que Cristo diria?
Temos que observar o que dizem as nossas leis canônicas. Por isso elas precisam ser adequadas à Palavra de Deus e não o contrário. Quem produz? Quem é o grande? Quem é o pastor de verdade para as nossas leis? Não esqueçam de que João Batista não fez milagres aparentes diante dos olhos humanos e para Jesus ele foi o maior. Amém?!
Rev. Jesué Francisco da Silva.

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