Meus irmãos e minhas
irmãs tal vez a gente esteja cansando com este discurso. Mas eu não sinto ainda
que todos estejam realmente entendendo o modo de ser Igreja enquanto Metodistas
nos últimos 25 anos. Em 1985 foi implantado o Programa de Dons e Ministérios.
Estávamos saindo de uma Igreja de cargos eletivos para uma Igreja de serviço e
esse serviço seria prestado através dos dons de seus membros sem eleições e sem
imposições. Cada um deveria escolher o ministério que se sentia chamado por
Deus para atuar nele. Foi muito difícil ensinar isso à Igreja acostumada a um
modelo antigo. Muitas pessoas resistiram até porque não conhecia e tinha medo
do novo. Mas com o passar dos anos as coisas foram ficando mais claras. O povo
Metodista entendeu que não estávamos propondo uma Igreja sem ordem, mas uma
Igreja democrática onde Cada pessoa poderia produzir de acordo com seus dons.
Funcionou. Porém funcionou nas Igrejas que realmente assimilaram a idéia e
colocaram em prática para valer.
O programa dons e
ministérios consiste em promover uma Igreja para trabalhar assim: Os grupos
ministeriais e societários trabalha cada um dentro de sua área. Um não deve
invadir a área do outro. Mas ao mesmo tempo deve somar. Como: Um ministério tem
um projeto que é da competência de um outro Ministério. Então esse ministério
leva o projeto para tal ministério realizar. Os coordenadores devem estar
sempre em sintonia para estarem trabalhando juntos, somando e ao mesmo tempo,
sem atropelar uns aos outros. Somos diferentes uns dos outros e temos dons
distintos. N entanto pertencemos ao mesmo corpo, a Igreja de Cristo e nisso é preciso haver
unidade. Veja com certa constância um coordenador entrando na área de outro e
provocando constrangimentos e dissabores na obra de Deus. Ora, isso para mim é
a falta da concepção plena do que seja uma Igreja de dons e ministérios. Porém
não podemos continuar assim, uns entendendo e outros não. Uns trabalhando de
uma maneira e outros insistindo na maneira antiga. Temos que caminhar para a
mesma direção.
Agora temos a Igreja
trabalhando seu crescimento por meio do discipulado. Mas o que é discipulado? Nada
mais do que evangelização por meio do “fazei discípulos” de Jesus. Fazer
discípulos é mais profundo do que somente pregar. Fazer discípulos é formar a
caráter, ajudar no desenvolvimento
espiritual de uma pessoa. É acompanhar uma pessoa em todos seus passos
na vida da fé. Ensinar mesmo. Mas e as células? Bem. Isso é nome. Somente nome
o que não é o mais importante nesse processo. Nós estamos usando o nome de
células. Essas células não devem ser grupos grandes. Nos grupos grandes os mestres
se perdem e os discípulos também. Alguém disse que um pastor começa a ter
dificuldades para pastorear um grupo com mias de cem pessoas. Então o ideal ao
invés de uma comunidade de duzentas pessoas é ter duas comunidades de cem cada.
Nas células a idéia é essa. O grupo de discípulos cresce a célula se divide e
forma-se outra e assim por diante. Os
discípulos serão sempre instados a verem para os cultos no templo onde haverá a
celebração. Os cultos passam a ser celebrações e a evangelização acontece nas
células onde as pessoas estarão bem mais próximas umas das outras e o mestre
bem mais em comunhão com os discípulos. Mas e quando as células se dividem quem
serão os discipuladores? A idéia é criarmos sempre pessoas para se tornarem
também fazedoras de discípulos.. Isto e: À medida em que vamos discipulado nós
vamos formando pessoas, capacitando pessoas para discipularem a outras. Quando
uma célula se divide e outra é formada essa nova célula terá também um novo
discipulador. Mas o nosso curso já começou. Você deve perguntar aos que estão
fazendo o que sentiram e obviamente entrar para a classe de capacitação. Vejam
o nossa primeira aula na Face Book. Que Deus nos ajude nessa nova empreitada,
nesse novo desafio para fazermos a Igreja crescer com saúde em todos os
sentidos. Amém.
Rev. Jesué Francisco
da Silva.
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