quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

PALAVRA PASTORAL – UMA IGREJA DE DONS E MINISTÉRIOS AGORA COM O PROJETO DO DISCIPULADO. (I Cor. 12:11; Mat. 28:18-20)


Meus irmãos e minhas irmãs tal vez a gente esteja cansando com este discurso. Mas eu não sinto ainda que todos estejam realmente entendendo o modo de ser Igreja enquanto Metodistas nos últimos 25 anos. Em 1985 foi implantado o Programa de Dons e Ministérios. Estávamos saindo de uma Igreja de cargos eletivos para uma Igreja de serviço e esse serviço seria prestado através dos dons de seus membros sem eleições e sem imposições. Cada um deveria escolher o ministério que se sentia chamado por Deus para atuar nele. Foi muito difícil ensinar isso à Igreja acostumada a um modelo antigo. Muitas pessoas resistiram até porque não conhecia e tinha medo do novo. Mas com o passar dos anos as coisas foram ficando mais claras. O povo Metodista entendeu que não estávamos propondo uma Igreja sem ordem, mas uma Igreja democrática onde Cada pessoa poderia produzir de acordo com seus dons. Funcionou. Porém funcionou nas Igrejas que realmente assimilaram a idéia e colocaram em prática para valer.

O programa dons e ministérios consiste em promover uma Igreja para trabalhar assim: Os grupos ministeriais e societários trabalha cada um dentro de sua área. Um não deve invadir a área do outro. Mas ao mesmo tempo deve somar. Como: Um ministério tem um projeto que é da competência de um outro Ministério. Então esse ministério leva o projeto para tal ministério realizar. Os coordenadores devem estar sempre em sintonia para estarem trabalhando juntos, somando e ao mesmo tempo, sem atropelar uns aos outros. Somos diferentes uns dos outros e temos dons distintos. N entanto pertencemos ao mesmo corpo,  a Igreja de Cristo e nisso é preciso haver unidade. Veja com certa constância um coordenador entrando na área de outro e provocando constrangimentos e dissabores na obra de Deus. Ora, isso para mim é a falta da concepção plena do que seja uma Igreja de dons e ministérios. Porém não podemos continuar assim, uns entendendo e outros não. Uns trabalhando de uma maneira e outros insistindo na maneira antiga. Temos que caminhar para a mesma direção.

Agora temos a Igreja trabalhando seu crescimento por meio do discipulado. Mas o que é discipulado? Nada mais do que evangelização por meio do “fazei discípulos” de Jesus. Fazer discípulos é mais profundo do que somente pregar. Fazer discípulos é formar a caráter, ajudar no desenvolvimento  espiritual de uma pessoa. É acompanhar uma pessoa em todos seus passos na vida da fé. Ensinar mesmo. Mas e as células? Bem. Isso é nome. Somente nome o que não é o mais importante nesse processo. Nós estamos usando o nome de células. Essas células não devem ser grupos grandes. Nos grupos grandes os mestres se perdem e os discípulos também. Alguém disse que um pastor começa a ter dificuldades para pastorear um grupo com mias de cem pessoas. Então o ideal ao invés de uma comunidade de duzentas pessoas é ter duas comunidades de cem cada. Nas células a idéia é essa. O grupo de discípulos cresce a célula se divide e forma-se outra  e assim por diante. Os discípulos serão sempre instados a verem para os cultos no templo onde haverá a celebração. Os cultos passam a ser celebrações e a evangelização acontece nas células onde as pessoas estarão bem mais próximas umas das outras e o mestre bem mais em comunhão com os discípulos. Mas e quando as células se dividem quem serão os discipuladores? A idéia é criarmos sempre pessoas para se tornarem também fazedoras de discípulos.. Isto e: À medida em que vamos discipulado nós vamos formando pessoas, capacitando pessoas para discipularem a outras. Quando uma célula se divide e outra é formada essa nova célula terá também um novo discipulador. Mas o nosso curso já começou. Você deve perguntar aos que estão fazendo o que sentiram e obviamente entrar para a classe de capacitação. Vejam o nossa primeira aula na Face Book. Que Deus nos ajude nessa nova empreitada, nesse novo desafio para fazermos a Igreja crescer com saúde em todos os sentidos. Amém.

Rev. Jesué Francisco da Silva.

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