sexta-feira, 21 de agosto de 2015

PASTORAL – COM QUÊ DEVEMOS MANTER NOSSAS MENTES OCUPADAS? (Fil. 2:1-4)





Meus irmãos e minhas irmãs hoje eu gostaria de meditar com vocês sobre como mantermos as nossas mentes ocupadas. Há um velho jargão popular que diz: “Mente vazia é oficina do Diabo”. Mas o problema não é só enchermos as nossas mentes, mas enchê-las com quê e de quê. O texto bíblico acima aponta as coisas com o que devemos ocupar nossas mentes. A questão é: Estamos nos ocupando dessas coisas? Eu e você sabemos que na maioria das vezes temos feito o contrário do manda o texto bíblico. Enchemos nossas mentes sim, mas de coisas contrárias às que estão aqui no texto. Quantas vezes nos surpreendemos enchendo as nossas cabeças (pensamentos) de coisas que machucam as outras pessoas. O texto nos fala de exortação em Cristo. Exortação em Cristo não é o mesmo que chamar simplesmente a atenção de alguém, mas chamar a atenção desse alguém para as coisas de Cristo, para o quê Jesus ensinou, o quê Jesus faria em a situação que essa pessoa supostamente esteja. Falar com amor. Por isso Paulo diz: em amor. O texto fala de consolação. É nosso dever cristão sempre estarmos prontos para ter uma palavra ou posição de consolo para com aqueles e aquelas que estão sofrendo. Com isso nós vamos criando um clima de paz na Igreja de Jesus. Comunhão do Espírito. Aqui é o Espírito Santo. Se estivermos em comunhão intima com Deus estamos no Espírito. Devemos comungar, compartilhar isso com os demais irmãos e demais irmãs da Igreja. Isso edifica a todos e a todas. O texto continua falando de entranhados afetos de misericórdia. Não somente misericórdias, mas entranhados afetos. Entranhados é mesmo que grudados, bem entrelaçados. Esse é o tipo de afeto de misericórdia que devemos ter para com os nossos irmãos e as nossas irmãs da Igreja. Pensar a mesma coisa. Isso não significa que devemos pensar de maneira uniforme até porque somos diferentes e vemos a mesma coisa de modo também distinto uns dos outros, uma das outras. Isso quer dizer que na Igreja de Cristo temos que ter a mesma visão e os mesmos objetivos. Que devemos caminhar realmente juntos. Ora, isso só edifica a Igreja. É o que Paulo quer que aconteça. Ter o mesmo amor que o texto fala é ter o mesmo Cristo, a mesma fé, o mesmo sentimento espiritual. Devemos viver assim na Igreja. Unidos de alma tendo o mesmo sentimento. Esta frase completa a anterior. Esse deve ser o nosso comportamento na Igreja uns com os outros e umas com as outras. Jamais fazer algo tomando partido na Igreja de Cristo ou para ter a glória pessoal, mas humildemente considerar os outros superiores a nós mesmos.
Finalmente de acordo com o texto, devemos ser solidários. Não ter como somente nosso aquilo que possuímos, mas ter o espírito de quem está sempre disposto a repartir. Amém.
Rev. Jesué Francisco da Silva.





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