Meus irmãos e minhas irmãs hoje eu gostaria de meditar com vocês sobre a frieza espiritual que sinto impermear na Igreja de Cristo. Quando noto isso me ponho a perguntar: Quais seriam os motivos disso? Nem sempre temos a resposta clara em nossas mentes e começamos a “caçar as bruxas”. Bem estamos frios porque isso e isso, estamos frios porque o pastor fulano... Estamos frios porque os ministérios... E por aí vai. A lista de “justificativas” é enorme. É impressionante porque quase sempre não nos incluímos de fato como responsáveis por essa frieza espiritual da e na Igreja hoje em dia. Usamos com frequência os termos: A Igreja, esta Igreja e quase nunca usamos o termo “nós”. Isso é a evidência de que nós nos excluímos do processo quando se trata de coisas negativas na Igreja mesmo que a ela pertençamos. Se for algo positivo achamos uma maneira de nos incluirmos no processo e até mesmo um jeito de aparecer como cooperadores do que está acontecendo de bom.
Porém meus irmãos e minhas irmãs hoje em dia há uma onda de coisas negativas atingindo a Igreja de Cristo. Elas jamais derrubarão a Igreja, pois há uma promessa do Senhor de que as portas do inferno não prevalecerão sobre a sua Igreja. Aleluia! Mas são coisas que retardam o processo, trazem tristeza aos verdadeiros e verdadeiras servos e servas do Senhor que estão fazendo a obra com os corações abertos ao agir do Espírito Santo. Um exemplo clássico é: Uma pessoa causa uma série de problemas dentro da Igreja. Quando é descoberta e exortada (e geralmente não acata a exortação) essa pessoa se rebela a sai da Igreja atirando por todos os lados. Fala disso, fala daquilo, daquele e daquela. Mas depois de algum tempo, mesmo sem que haja nenhuma mudança no comportamento dessa pessoa, a membresia da Igreja começa a assediar essa pessoa como se não houvesse acontecido nada. A pessoa pecadora contra a Igreja de Cristo chega a se sentir “rainha” ou “rei” e pensa que todos os que a exortaram estavam errados mesmo, piora cada dia mais e se rebela mais e mais contra a Igreja, graças à cooperação de membros que misturam “alho com baralho”. Serei mais objetivo no exemplo: São pessoas rebeldes que saem da Igreja e os que ficam ao invés de ajudarem na exortação para que se consertem com Deus, convidam a esses rebeldes para as reuniões, sempre procuram um jeito de introduzirem a esses rebeldes em programações da Igreja como se os rebeldes fossem os outros ou as outras. Ora, isso é pecado grave e quem apoia a rebeldia acaba sendo cúmplice diante de Deus. Mas voltando ao termo inicial: Porque tudo isso acontece? Na minha humilde visão é porque as pessoas estão a cada dia mais próximas do mundo e distantes de Deus. As coisas deste mundo chamam mais a atenção do que as coisas do Reino de Deus. Assim é necessário fazer uma ”média” mesmo com um irmão ou irmã rebelde, especialmente se aquilo vai me dar certo status social. São os valores do mundo que estão à frente. Seria muito interessante que déssemos uma lida com cuidado nos versículos citados acima. Nos primeiros a recomendação é para não nos tornarmos amigos do mundo porque a partir do momento em que isso acontece nos tornamos inimigos de Deus. Nos versículos de I Jo. 2:15-16 a recomendação é para que não amemos o mundo nem aquilo que há nela. Ou seja: Os valores mundanos. O servo e a serva de Deus precisam ter olhos clínicos e espírito de discernimento para perceberem com cuidado quando alguém está agindo por valores mundanos a fim de que não se associem a eles, tornando-se cúmplices.
Eu estou certo de que existem muitas outras coisas atrapalhando a caminhada da Igreja de Cristo. Mas o principal delas é a absorção de valores mundanos. Que Deus tenha misericórdia de mim e de você para que saibamos onde e com quem estamos trabalhando no Reino. Amém.
Rev. Jesué Francisco da Silva.
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