Então veja a mensagem abaixo.
Meus irmãos e minhas irmãs, na
terça-feira passada eu falei na Igreja sobre a investidura que Jesus deu à sua
Igreja ao fundá-la segundo Mat. 16. Hoje vamos falar disso mais para frente de
um modo diferente. Vamos iniciar nossa meditação a partir da pergunta feita no
título da mesma. Creio que muitos de nós
não sabíamos que tínhamos essa orientação de Jesus a respeito da força dos nossos
pedidos. O texto em pauta usa um pronome indefinido: “alguma” ao dizer se
pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade ele nos ouve. Primeiro é preciso
saber que Deus nos ouve segundo a sua vontade. Ou seja: Os nossos pedidos terão
que estar no centro da vontade de Deus. E é aí que somos ouvidos (as). Em segundo lugar é necessário estarmos certos
de que ele nos ouve segundo o que lhe pedimos. Assim poderemos estar seguros de
que seremos ouvidos. Nós pedimos algo. Então estejamos certos de que seremos
atendidos no que pedimos. Creio que Jesus pensava nisso quando diz que se
orarmos crendo que já recebemos e assim será conosco. Hoje em dia chamam a isso
de tomarmos posse da bênção. E não deixa de ser mesmo. Na grande maioria das
vezes oramos, mas não ficamos seguros de que vamos receber aquilo que pedimos.
O texto nos exorta a ficarmos seguros já que sabemos que ele (Deus) nos ouve. O
verbo saber aqui tem um significado muito profundo, pois indica que temos
conhecimento certo, seguro de que isso é mesmo assim. Precisamos estar certos
ao orarmos, de que vai ser do jeito que estamos pedindo em oração ao Senhor. O
Salmo 37 diz: “Entrega o teu caminho ao Senhor. Confia Nele e o mais Ele fará”.
Geralmente pedimos, mas não confiamos. Assim as coisas não acontecem. Meu irmão
ou minha irmã, se você fez um pedido ao Senhor tenha confiança porque vai
acontecer mesmo. Porém é preciso notar que vai acontecer segundo a vontade de
Deus. Como têm sido as nossas orações?
Têm sido confiantes? Se têm então fiquemos tranquilos porque iremos receber os
pedidos que fizemos ao Senhor. Mas o que mais me chamou a atenção no texto foi
o fato de pedirmos perdão para os pecados de outros se esses pecados não forem
para morte. Porque há pecados para morte e para esses o texto diz que não
devemos orar.
Mas o que seriam esses pecados para morte? Estamos em um
empasse. A Bíblia diz que para todos os tipos de pecados há perdão e que
somente para a blasfêmia contra o Espírito Santo não há perdão. Nesse caso os
pecados, porque estão no plural, para morte seriam blasfêmias contra o Espírito
Santo. Eu fiz uma pesquisa sobre o que seria blasfêmia contra o Espírito Santo
e vi que é atribuir ao diabo um ato de Deus. Em outras palavras: É Deus que
está falando ou fazendo e a pessoa diz que é o diabo. Isso seria uma blasfêmia
contra o Espírito Santo. Na verdade o contexto aonde Jesus profere esse
discurso é no momento em que o estão chamando de Belsebú (Chefe do Mal) segundo
o judaismo. Tem gente que pensa que é só o diabo. Mas Belsebú e mal são a mesma
coisa. Em inglês essa expressão é Badly
ou devil. No latim é malum. Claro
que pode ser considerada também como diabo que é a personificação do mal. Porém
não vamos teologar e filosofar sobre isso e sim deixar claro o que seria esse
pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo. Sem dúvida alguma é por esse tipo
de pecado que não devemos orar. Mas por outros tipos sim. Que coisa fantástica!
Uma pessoa peca e eu e você podemos interceder em seu favor e essa pessoa recebe
perdão. Você sabia disso? Essa foi a razão de minha pergunta no título desta
meditação. Pensemos nisso e peçamos perdão uns pelos outros e sobre tudo pelos
pecados de nossa Igreja, que são muitos durante esses noventa e sete anos de
idade. Ainda podemos pedir perdão por irmãos que nós vimos cometer pecados
individualmente contra a Igreja, contra outros irmãos ou contra pastores que
passaram ou passam por aqui. Deus vai nos perdoar e com certeza, mudar a nossa
sorte e seremos uma grande Igreja abençoada por Deus. Amém.
Rev. Jesué Francisco da Silva.
Nenhum comentário:
Postar um comentário