quinta-feira, 10 de março de 2016

PALAVRA PASTORAL: E POR SE MULTIPLICAR A INIQUIDADE... (Mat. 24:12-13; Mat. 24:24; Mat. 7:15-23)




 
 
 

Meus irmãos e minhas irmãs hoje eu gostaria de meditar com vocês sobre a apostasia. Apostasia não é a falta de aceitação da fé e sim, o
abandono da fé ou a mesclagem da fé genuína com outras coisas que chamam de fé, mas não são.

Infelizmente é o que estamos vendo e com quê estamos convivendo atualmente. Mas atualmente pastor? Sim. E eu chamo a atenção para o fato de Jesus falar que essas coisas seriam indicadores dos fins dos tempos. Mas então estamos nesses fins dos tampos? Eu diria que se soubermos ler o que diz Jesus, sim estamos. Nos textos indicados em Mateus existem várias coisas, mas algumas me chamam a atenção de modo especial. Os falsos profetas e o abandono da fé.
Jesus diz com clareza que surgiriam pessoas fazendo sinais e prodígios em seu nome. Ainda diz mais: Essas pessoas (falsos profetas) vão chegar diante d’Ele no grande dia e vão dizer, mas Senhor em teu nome nós curamos os enfermos, expelimos demônios e fizemos tantas maravilhas?! O Senhor diz que sua resposta será: Eu nunca vos conheci. Apartai-vos de mim vós que obrais a iniquidade! Que coisa terrível!
Sobre a apostasia lembramos que muitas pessoas de bem estão sendo induzidas a saírem da fé verdadeira para seguirem a esses estranhos porque estão apresentando maravilhas no nome de Jesus. Lembrem-se de que Jesus diz que eles irão falar isso no dia do juízo para tentar entrar no Reino de Deus e não entrarão. Os especialistas estão observando e alertando para aquilo que pensamos ser o crescimento dos evangélicos, mas não é crescimento. Dizem que precisamos observar que o que de foto existe é uma movimentação nunca vista antes, de uma Igreja para outra. Ao entrar em uma Igreja ela esta cheia hoje. Outro dia vai estar cheia também. Mas é só observarmos os rostos das pessoas para percebemos que são outras. É o que  chamamos de população flutuante.  Mas onde estão aquelas que estavam antes aqui anteriormente? Certamente estão em outros grupos. O movimento entre os evangélicos que confunde com crescimento, na verdade em muitos casos é emigratórios e migratórios. São pessoas que se emigram de um lado e se migram em outro. Para os grupos que estão preocupados que outras coisas e não com o Reino de Deus a migração é um bom negócio. Mas uma Igreja que de tempos em tempos tem um grupo diferente não é boa e não tem pessoas entrelaçadas e em comunhão umas com as outras, pois isso requer convivência.
Eu penso que nunca o nome de Jesus tenha sido pronunciado como agora. Mas é bom ter cuidado. Como e para quê o nome do Nazareno está sendo pronunciado? Com que objetivo? Veja que vão dizer a Jesus: Nós fizemos em teu nome e Jesus vai lhes dizer, eu nunca conheci vocês. Apartai-vos de mim. Dizer o nome de Jesus só não é o bastante. É necessário viver Jesus em nossa prática de vida. Vou repetir aqui uma frase que sempre falo nas minhas pregações: Ser um cristão ou uma cristã não é apenas ter uma religião, mas é um estilo de vida.
Chama-me muito a atenção nos textos já mencionados o fato de Jesus dizer que por se multiplicar a iniquidade o amor se esfriaria de quase todos. Vejamos, Ele não diz de muitos e sim, de quase todos. Aquele, porém que perseverar até o fim será salvo. (Mat.24:12 e 13).
É por isso que a Bíblia diz que muitos são chamados, mas poucos os escolhidos. E escolhidos aqui não tem o sentido calvinista da predestinação e nem eleição feita por Deus, mas aqueles que permaneceram até. Se eu crer que essa escolha já foi feita então porque apelar para que permaneçam na fé?
Sei que ficamos perplexos diante do que vemos, mas nem sempre atentemos para o fato de isso ser sinais dos fins dos tempos preditos por Jesus há dois mil anos. Pensemos com seriedade sobre isso. Jesus está voltando. Por várias vezes o Bispo Adonias usou a expressão em sua mensagem sobre a produção de frutos estando ligados em Cristo que é o tronco da videira. “Se Jesus não voltar antes”
Para mim o maior sinal da volta de Cristo é a apostasia, confusão doutrinária, a mercantilização do evangelho e o negócio que se fazem dos crentes e com os crentes.
Sejamos uma Igreja discipuladora nos moldes de Jesus. Vamos construir o Reino de Deus segundo os princípios do evangelho da graça de Deus. Sigamos a Jesus mesmo e não o que dizem a seu respeito e até de maneira tendenciosa. Não nos esqueçamos. Os sinais estão aí. Vejamos as mentiras, as corrupções por todos os lados e tiremos as nossas conclusões.
Estejamos entre aqueles e aquelas poucos e poucas que perseverarem. Isso se quisermos ser salvos. Amém.
Rev. Jesué Francisco da Silva.

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