Meus irmãos e minhas
irmãs hoje eu gostaria de meditar com vocês sobre a apostasia. Apostasia não é
a falta de aceitação da fé e sim, o
abandono da fé ou a mesclagem da fé genuína
com outras coisas que chamam de fé, mas não são.
Infelizmente é o que
estamos vendo e com quê estamos convivendo atualmente. Mas atualmente pastor?
Sim. E eu chamo a atenção para o fato de Jesus falar que essas coisas seriam
indicadores dos fins dos tempos. Mas então estamos nesses fins dos tampos? Eu
diria que se soubermos ler o que diz Jesus, sim estamos. Nos textos indicados
em Mateus existem várias coisas, mas algumas me chamam a atenção de modo
especial. Os falsos profetas e o abandono da fé.
Jesus diz com clareza
que surgiriam pessoas fazendo sinais e prodígios em seu nome. Ainda diz mais:
Essas pessoas (falsos profetas) vão chegar diante d’Ele no grande dia e vão
dizer, mas Senhor em teu nome nós curamos os enfermos, expelimos demônios e
fizemos tantas maravilhas?! O Senhor diz que sua resposta será: Eu nunca vos
conheci. Apartai-vos de mim vós que obrais a iniquidade! Que coisa terrível!
Sobre a apostasia
lembramos que muitas pessoas de bem estão sendo induzidas a saírem da fé
verdadeira para seguirem a esses estranhos porque estão apresentando maravilhas
no nome de Jesus. Lembrem-se de que Jesus diz que eles irão falar isso no dia
do juízo para tentar entrar no Reino de Deus e não entrarão. Os especialistas
estão observando e alertando para aquilo que pensamos ser o crescimento dos
evangélicos, mas não é crescimento. Dizem que precisamos observar que o que de
foto existe é uma movimentação nunca vista antes, de uma Igreja para outra. Ao
entrar em uma Igreja ela esta cheia hoje. Outro dia vai estar cheia também. Mas
é só observarmos os rostos das pessoas para percebemos que são outras. É o
que chamamos de população
flutuante. Mas onde estão aquelas que
estavam antes aqui anteriormente? Certamente estão em outros grupos. O
movimento entre os evangélicos que confunde com crescimento, na verdade em
muitos casos é emigratórios e migratórios. São pessoas que se emigram de um
lado e se migram em outro. Para os grupos que estão preocupados que outras
coisas e não com o Reino de Deus a migração é um bom negócio. Mas uma Igreja
que de tempos em tempos tem um grupo diferente não é boa e não tem pessoas entrelaçadas
e em comunhão umas com as outras, pois isso requer convivência.
Eu penso que nunca o
nome de Jesus tenha sido pronunciado como agora. Mas é bom ter cuidado. Como e
para quê o nome do Nazareno está sendo pronunciado? Com que objetivo? Veja que
vão dizer a Jesus: Nós fizemos em teu nome e Jesus vai lhes dizer, eu nunca
conheci vocês. Apartai-vos de mim. Dizer o nome de Jesus só não é o bastante. É
necessário viver Jesus em nossa prática de vida. Vou repetir aqui uma frase que
sempre falo nas minhas pregações: Ser um cristão ou uma cristã não é apenas ter
uma religião, mas é um estilo de vida.
Chama-me muito a
atenção nos textos já mencionados o fato de Jesus dizer que por se multiplicar
a iniquidade o amor se esfriaria de quase todos. Vejamos, Ele não diz de muitos
e sim, de quase todos. Aquele, porém que perseverar até o fim será salvo. (Mat.24:12
e 13).
É por isso que a
Bíblia diz que muitos são chamados, mas poucos os escolhidos. E escolhidos aqui
não tem o sentido calvinista da predestinação e nem eleição feita por Deus, mas
aqueles que permaneceram até. Se eu crer que essa escolha já foi feita então
porque apelar para que permaneçam na fé?
Sei que ficamos
perplexos diante do que vemos, mas nem sempre atentemos para o fato de isso ser
sinais dos fins dos tempos preditos por Jesus há dois mil anos. Pensemos com
seriedade sobre isso. Jesus está voltando. Por várias vezes o Bispo Adonias
usou a expressão em sua mensagem sobre a produção de frutos estando ligados em
Cristo que é o tronco da videira. “Se Jesus não voltar antes”
Para mim o maior
sinal da volta de Cristo é a apostasia, confusão doutrinária, a mercantilização
do evangelho e o negócio que se fazem dos crentes e com os crentes.
Sejamos uma Igreja
discipuladora nos moldes de Jesus. Vamos construir o Reino de Deus segundo os
princípios do evangelho da graça de Deus. Sigamos a Jesus mesmo e não o que
dizem a seu respeito e até de maneira tendenciosa. Não nos esqueçamos. Os
sinais estão aí. Vejamos as mentiras, as corrupções por todos os lados e
tiremos as nossas conclusões.
Estejamos entre
aqueles e aquelas poucos e poucas que perseverarem. Isso se quisermos ser
salvos. Amém.
Rev.
Jesué Francisco da Silva.
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